Uma saudade

Todo final de semana era assim, dormia no período da manha, as nove da manha tomava o seu café não muito quente, com o seu pão do outro dia pois não gosta de pães do dia, sentava se em frente a televisão, abria a janela que fica ao lado do sofá, por volta de meio dia e quinze começava olhar fixamente para o portão na espera de ver o seu irmão abri lo, uma mochila nas costas,vestido com uma blusa branco como uma folha de papel esperando um risco, um olhar de cansaço, subia a escada lentamente que a cada degrau mal ouvia seus pés tocarem ão chão, recebia - o com um sorriso no rosto, é perguntava lhe o que queria comer, com toda sua paciência sentava se em frente o computador e dizia "calma" falávamos de algumas coisas, depois ao banheiro ia tomar um banho refrescando se suas idéias, logo ia para cozinha e pedia ajuda eramos dois bobos, enrolava o pano de prato e ali começava a guerrinha feito duas criança brincando de guerra de bexiga, quase três da tarde o almoço estava pronto, a noite sempre era uma sorveteria ou um lanchinho, até que um dia foram surprendidos com uma pergunta da moça da sorveteria, sentaram tomaram um sundae logo ele pagou a conta e perguntou a garota se queria mais alguma coisa ou outro sorvete ela recusou a moça comentou algumas coisas com eles logo ela perguntou vocês não são namorados com um semblante de espanto, falaram que não que eram irmãos então logo falou nossa muito bonito o carinho de vocês um com o outro, a amizade a garota sorria, e ele a olhou e logo despediram da aquela moça do balcão, no caminho sorriam e planejavam o dia seguinte e qual seria o final daquela noite, um filme assistiram no sofá ela dormiu ja pela madrugada ele a acordou suavemente e levou- a até seu quarto e assim sempre terminava os finais de semana.
É foi por um ano essa rotina, até que os vestibulares começaram, sua primeira viagem chegou, não consegui ficar um dia sem deixar cair uma lágrima, era como um cristal escorria em seu rosto e caia se espalhando em mil pedaços no chão tentava enganar com um sorriso mas logo escorria outra ao telefone mal conseguia dizer o seu nome apenas chorava e ouvia ele dizendo    logo estou chegando em casa e foi sua semana mais difícil  sair com suas amigas não tinha a mínima graça era como ir para um circo e não ter um palhaço, quando ele chegava um presente lhe entregava, um abraço de cinco minutos era dado, e mal podia se conter com a alegria.
Mas foi o dia que ela não sabia se ficava feliz ou triste, ele passou no vestibular, comemoraram ,sorriram mas no final ela chorou pois a realidade bateu em sua porta, seus finais de semanas não seriam os mesmo,a escola não seria como era, sua casa não sei como era antes, o que restava era pouco para aproveitar.
Em menos de um mês ele se foi na rodoviária não se conteu chorou de soluçar, da janela ele a olhava e via chorando e virava o rosto, uma semana se passou na escola não tinha vontade de ir, pois tudo lembrava ele,todos os dias chorava, seus pais faziam de tudo para não vê- lá chorando, passou três meses ela teve a noticia que ele estaria chegando em breve sua ansiedade tomava conta,ele chegava ela era a primeira a abraça lo e assim um ano se passou mais ela ainda não acostumou -se com prato apenas na mesa.